Quem não conquistou o plenitude na vida (relacionamentos afetivos amorosos e enriquecedores, relações saudáveis com o dinheiro, conquista de objetivos, realização e felicidade na vida, sentimento de segurança) é porque não aceitou plenamente sua mãe. Aceitar plenamente sua mãe significa algo sem julgamentos, amorosamente de dentro do coração, independente de como tenha sido sua criação, educação ou relação com ela, . Independente se você sentiu-se ou não amado o suficiente (ou da maneira que imagina “adequada”). independente se foi castigado injustamente, preterido ou mesmo abandonado. Conheço muitas pessoas que ouvindo essas palavras, com expressão angustiada de raiva ou sofrimento, afirmam ser uma tarefa impossível! Não conseguem (ou não querem) se abrir para esta aceitação profundamente amorosa. Carregam mágoas profundas, cicatrizes mal formadas que encobrem superficialmente feridas crônicas e “incuráveis” da alma. Não há como dizer sim à vida, sem a aceitação plena de nossas mães.
A Vida nos foi entregue através da mãe, nosso corpo foi criado no ventre dela, através do alimento ingerido por ela e que tomamos para nós. Esses nutrientes nos permitiram evoluir a partir do momento da concepção, quando duas células, mãe e pai, se tornaram somente uma: VOCÊ! O oxigênio que nos manteve vivos, foi inspirado através dos pulmões dela! O ritmo pulsante e tranquilizador que nos embalou durante os nove meses vinha das batidas do coração dela! As emoções que sentíamos e nos envolviam, tanto as ruins como as boas, vieram de alma dela (e do campo familiar do qual ela fazia parte, e já nos envolvia desde muito pequenos nesse campo sistêmico contido das experiências de milhares de pessoas que vieram antes de nós). Revoltar-se, ter restrições, julgar ou criticar a mãe significa que nos julgamos maiores que ela, o que vai contra a lei da Hierarquia, e significa também excluí-la o que vai contra a lei do Pertencimento. Isso tudo resulta em não realizar uma troca amorosa o que vai contra a lei do Equilíbrio de Troca. Com a escolha e atitude de não aceitar nem tomar plenamente a mãe, deixamos de vivenciar as três Ordens do Amor, as principais e fundamentais Leis dos relacionamentos e da Vida. O resultado é a continuidade do fenômeno transgeracional de emaranhamentos familiares e fracasso em não conquistar um destino de sucesso, e uma vida plena e feliz. A partir da ampliação da consciência sobre esses temas, da aceitação de tudo e de todos como são, dizemos SIM à Vida, podemos transformar essa realidade, cumprir nossa missão pessoal, e enfim viver um destino saudável, com efeitos curativos em toda a nossa vida! Um bom resto de dia para todos! (Adaptado a partir reflexões no curso de formação Consciência Sistêmica de Bert Hellinger)